As minhotas Marta Branco (sub 23) e Ângela Fernandes (master) alcançaram os títulos de Campeãs Nacionais, enquanto Joana Monteiro (elites), José Dias (sub 23), Hélder Gonçalves (cadetes), Abel Machado (master 40) e Liliana Lopes (master) se sagraram Vice-Campeões Nacionais. No terceiro lugar classificaram-se Ana Rita Vale (elites), Fábio Mansilhas (sub 23), Cláudia Costa (sub 23), Pedro Silva (cadetes), Eduardo Fontes (master 40) e Joaquim Barbosa (master 50).
O Campeonato Nacional de Ciclocrosse foi disputado no Parque da Cidade de Paredes, sob chuva, vento e frio, num terreno enlameado e alagado que muito dificultou a tarefa dos corredores.
A corrida de elite masculina assistiu a uma exibição de luxo de Vítor Santos (Quinta das Arcas/Interdesign/Xarão), que recuperou o título que já conquistara em 2013 e em 2014, mas que perdera para Mário Costa (ASC/Focus Team/Vila do Conde), há um ano. A luta pelo nacional de 2015/2016 foi travada precisamente entre os dois com Vítor Santos a demonstrar superioridade e a deixar Mário Costa em segundo e Ricardo Marinheiro (Maiatos/Reabnorte) em terceiro. Jacinto Fiúza (Batotas / Ponte de Lima), Campeão do Minho de Ciclocrosse em título, terminou na sexta posição.
Isabel Caetano sagrou-se hexacampeã nacional de ciclocrosse na categoria de elite feminina, enquanto a Campeã do Minho de Ciclocrosse, Joana Monteiro (ASC/Focus Team/Vila do Conde), se sagrou Vice-Campeã Nacional. A minhota Ana Rita Vale (Batotas/Ponte de Lima) classificou-se em terceiro lugar, Ana Rita Vigário (Santa Cruz / Bicicastro) em quarto e Cecília Araújo em quinto.
Roberto Ferreira (CC Gondomar/Gondobike) venceu a corrida de sub-23, impondo-se aos minhotos José Dias (Seissa/MGB Bikes/Matias e Araújo Frulact) e Fábio Mansilhas que ocuparam as posições seguintes do pódio. O também minhoto Paulo Silva (Concello de Porriño / Abanca) terminou a prova na quarta posição e Miguel Duarte (Seissa/MGB Bikes/Matias e Araújo Frulact) na quinta.
Campeão do Minho de Ciclocrosse, Marta Branco (ASC/Focus Team/Vila do Conde) foi a primeira a cortar a meta na corrida de sub 23, sagrando-se assim Campeã Nacional, diante de Ana Tomás (BTT Seia) e Cláudia Costa (Maiatos/Reabnorte), que, por esta ordem, completaram os lugares de honra.
O melhor júnior foi Bruno Silva (Longusbike Team/Carlicporto) com o Campeão minhoto João Rocha (Rodabike / ACRG / Gondomar) a terminar no quarto lugar. João Salgado (Escola de Ciclismo Carlos Carvalho) concluiu a prova em quinto, Nuno Costa (ASC/Focus Team/Vila do Conde) em sexto, Tiago Santos (Seissa/MGB Bikes/Matias e Araújo Frulact) em 10º e Tiago Fernandes (Seissa/MGB Bikes/Matias e Araújo Frulact) em 11º.
Os vencedores na categoria de cadetes foram Rafael Serafin (BTT Loulé/BPI) e Raquel Queirós (ASC/Focus Team/Vila do Conde). Nestes escalão, Vinicio Rodrigues (Seissa/MGB Bikes/Matias e Araújo Frulact) foi o 6º classificado e Miguel Sousa (CR Camiliano / Garbo / Vegas Cosmetics) o 9º.
Ângela Fernandes, Campeã do Minho de Ciclocrosse, revalidou em Paredes o título de Campeã Nacional em masters, com a minhota Liliana Lopes (ASC / Focus Team - Vila do Conde) a classificar-se no segundo posto
Entre os veteranos registaram-se as vitórias de Rúben Nunes (ASC/Focus Team/Vila do Conde) em masters 30, António Sousa (ProRebordosa/Garrafeira Gomes/Oforsep) em masters 40 e de António Silva (ProRebordosa/GarrafeiraGomes/Oforsep) em masters 50.
Destaque na categoria de master 40 para o segundo e terceiros lugares de, respetivamente, Abel Machado (ASC / Focus Team - Vila do Conde) e Eduardo Fontes (Santa Cruz / Bicicastro), assim como para o 7º posto de Francisco Branco (ASC / Focus Team - Vila do Conde)
Em master 30, Hélder Nogueira (Santa Cruz / Bicicastro) concluiu a prova em 12º e Aurélio Reis (individual) em 13º. Joaquim Barbosa (FAC / Famalicense Atlético Clube) alcançou o terceiro lugar em master 50, Fernando Silva (Rodabike / ACRG / Gondomar) o 8º e Joaquim Sá (ASC / Focus Team - Vila do Conde) o 9º.
O Ciclocrosse ("corta-mato em bicicleta") é uma vertente de inverno do ciclismo disputada em circuitos com obstáculos (naturais ou artificiais) que por vezes obrigam os atletas a desmontar e a carregar a bicicleta. Exigentes dos pontos de vista técnico e físico, os percursos de Ciclocrosse integram zonas de terra, lama, areia e até estrada.
Com forte implantação na Europa e bastante praticada em Portugal até inícios da década de 90, o Ciclocrosse está a ressurgir no nosso País por força da aposta da Federação Portuguesa de Ciclismo e das associações regionais de ciclismo neste vertente da modalidade.