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17º Circuito de Palmeira / Prémio Peixoto Alves
4# Prova da Taça de Portugal de Juniores / Taça do Minho de Ciclismo de Estrada - Arrecadações da Quintã

Diogo Narciso (Bairrada) venceu o 17º Circuito de Palmeira / Prémio Peixoto Alves, prova para a categoria de juniores, pontuável para a Taça de Portugal e para a Taça do Minho - Arrecadações da Quintã, que homenageou a velha glória do ciclismo português e vencedor da Volta a Portugal de 1965. O minhoto Daniel Dias lidera a classificação da Taça de Portugal.
Num dia magnífico para a realização da prova de homenagem a João Peixoto Alves, ciclista de Palmeira que venceu a Volta a Portugal em 1965, a prova bracarense contou, como já é habitual, com bastante público a assistir durante todo o percurso que incluiu passagens por várias freguesias de Braga.

Na prova bracarense - competição que já foi ganha, entre outros, pelo Campeão do Mundo Rui Costa – confirmou-se a perspetiva de um excelente espetáculo desportivo, com momentos de grande competitividade aos quais não foram alheias as diversas e habituais metas volantes nas várias freguesias ao longo do percurso e a luta pelos pontos para os rankings da Taça de Portugal e Taça do Minho - Arrecadações da Quintã. 

O 17.º Circuito de Palmeira / Prémio Peixoto Alves teve em Diogo Narciso um vencedor incontestável. O corredor da equipa bairradina integrou uma fuga de cinco elementos, iniciada ainda antes do décimo quilómetro de prova, mantendo-se em cabeça de corrida até cortar a meta em solitário. Na fase inicial da corrida, Diogo Narciso dividiu as primeiras três Metas Volantes com César Costa (Vito/Feirense/PNB) e Gonçalo Martins (EFAPEL – Escola Ovar), tendo ganho as duas últimas e os dois Prémios da Montanha.

Diogo Narciso permaneceu na companhia dos colegas de aventura até à primeira passagem pelo Sameiro, a cerca de 60 quilómetros da chegada. A partir daí pedalou sozinho para um triunfo em grande estilo, com 2m47s de vantagem sobre o segundo, Henrique Pereira (Vito/Feirense/PNB), e com 2m51s sobre o terceiro, Pedro Silva (Seissa/KTM Bikeseven/Matias & Araújo/Frulact). A diferença do líder da corrida para o grupo intermediário e deste para o pelotão, cada vez mais repartido, foi aumentando ou diminuindo conforme o traçado da prova. Certo é que rondou várias vezes os dois minutos do líder para o grupo intermédio e os quatro minutos para o pelotão. Assistiu-se, entretanto, a uma intensa e estratégica disputa pelos pontos para o ranking da Taça de Portugal.

Daniel Dias (Seissa/KTM Bikeseven/Matias & Araújo/Frulact), sétimo classificado no 17.º Circuito de Palmeira / Prémio Peixoto Alves, garantiu o comando da Taça de Portugal. 

A luta pela conquista da Taça promete ser a três: Daniel Dias soma 225 pontos, mais dez do que o companheiro de equipa Pedro Silca e mais 15 do que João Macedo (Bairrada).

Em termos coletivos a formação de Bairrada foi a grande vencedor, deixando na segunda posição o Seissa/KTM Bikeseven/Matias & Araújo/Frulact e na terceira a Efapel - Escola Ovar.

 

Sameiro Araújo (Vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Braga)

 

Sameiro Araújo, Vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Braga, congratula-se pela realização da prova e referiu no final que “esta competição reveste-se de uma grande importância. Normalmente, estas competições costumam realizar-se nos grandes centros, mas o Circuito de Palmeira tem como cenário as freguesias. É um motivo de orgulho e satisfação para todos assistir a uma prova destas”. “Estes eventos trazem outra amplitude ao desporto e às freguesias. É de realçar e louvar o trabalho que a Junta de Freguesia de Palmeira fez para receber esta prova e ela torna-se ainda mais importante porque passou e contou com o apoio de várias freguesias e união de freguesias. Foi uma prova que se desenrolou fora do centro devido ao empenho de muitos”, salientou a autarca.

Dando sequência a um desafio anterior da Associação de Ciclismo do Minho, Sameiro Araújo lembrou que “Braga ainda não tem ciclismo de estrada, já vai tendo alguns atletas de BTT, mas seria importante fazer-se mais”. “Nos últimos dois/três anos tenho desafiado as associações e patrocinadores a desenvolver um projeto de ciclismo de estrada, mas todos vão dizendo que é uma modalidade cara porque pensam logo em equipas de todo, a participar na Volta a Portugal. Os projetos devem começar por baixo, pelos escalões e formação, pelas escolas e quem sabe se dentro de algum tempo não vemos mesmo as escolas, como já acontece noutros locais do país, a desenvolver o ciclismo no seu programa curricular”, referiu.

César Gomes, Presidente da Junta de Freguesia de Palmira, considerou que “é muito importante para Palmeira receber esta prova de ciclismo, ainda mais contando para a Taça de Portugal de Juniores”, realçando ainda que “é uma justa homenagem a um ilustre atleta da terra, que levou bem longe o nome de Palmeira. João Peixoto Alves venceu a Volta a Portugal em 1965 e deu muitas alegrias a todos os habitantes de Palmeira”.

De resto, a Junta de Freguesia de Palmeira diz-se satisfeita com a parceria com a Associação de Ciclismo do Minho porque “esta Junta quer fazer coisas diferentes. Queremos apoiar todos os desportos e não olhar apenas para o futebol. Vamos investir nas modalidades amadoras. Neste caso o ciclismo é uma modalidade que está enraizada na freguesia, este circuito já é uma tradição e é uma justa homenagem ao João Peixoto Alves”.

 

Seissa mantém comando da Taça de Portugal 

 

A Seissa/KTM Bikeseven/Matias & Araújo/Frulact sai de Palmeira com a liderança da Taça de Portugal, quer em termos individuais quer por equipas.

César Maciel, diretor do clube de Barcelos, referiu que “já contava encontrar as dificuldades e os ataques que aqui encontramos. Sabíamos que os nossos adversários eram ligeiramente mais fortes, principalmente, na subida ao Bom Jesus e Sameiro. O objetivo era controlar a corrida e jogar com os pontos. Fizemos isso, fomos estando atentos aos favoritos e conseguimos sair daqui com os dois ciclistas na frente da Taça e o clube também”.

Quanto à prova em si, César Maciel considerou-a “dura, com a subida de Adaúfe para Gualtar a fazer logo uma seleção e depois com a subida do Bom Jesus e Sameiro a fazerem a diferença. É um traçado puxado, mas que também serve para os atletas evoluírem”, salientou.

Na mesma linha de raciocínio, Gaspar Silva, diretor da equipa minhota Tensai/Sambiental/Santa Marta referiu que “este circuito é duro e hoje o calor fez-se sentir, mas isso não serve de desculpa para nada. Estes circuitos fazem parte do calendário e os atletas têm que estar preparados para eles”.

 

O 17º Circuito de Palmeira / Prémio Peixoto Alves teve o patrocínio da Junta de Freguesia de Palmeira e o apoio das seguintes entidades: Federação Portuguesa de Ciclismo, Câmara Municipal de Braga, Freguesias de Adaúfe, Navarra e Santa Lucrécia de Algeriz, União de Freguesias de Merelim São Pedro e Frossos, União de Freguesias de Merelim São Paio, Panóias e Parada de Tibães, Arrecadações da QuintãCisionRaiz Carisma - Soluções de PublicidadePOPP DesignScore Tech e AFAcycles.

João Peixoto Alves - Vencedor da Volta a Portugal de 1965

 

João Peixoto Alves, natural de Palmeira (Braga), nasceu a 23 de Maio de 1941 e iniciou a sua atividade no ciclismo, como popular, no Futebol Clube do Porto.
Posteriormente representou o C. C. Aldoar e o Benfica, onde se tornou conhecido como um dos melhores ciclistas portugueses. A sua carreira como profissional iniciou-se em 1960 e terminou em 1966, quando se retirou, com 25 anos, deixando um lugar difícil de preencher no ciclismo e no Benfica.
Ao longo da carreira desportiva disputou 171 provas, tendo ganho 22. Conquistou os títulos de Campeão Nacional e Regional de Rampa, no último caso por quatro vezes.
Vencedor da Volta a Portugal de 1965, alcançou ainda dois segundos e um terceiro lugares na importante competição. Na prova “rainha” do ciclismo português ganhou ainda 9 etapas, foi portador da camisola amarela em 23 e ganhou o Prémio da Montanha e a Classificação por Pontos no ano de 1963.
Participou na Volta a França do Futuro em 1963 (7º na geral e 2º na Montanha) e em 1964, tendo ainda participado na Volta à Espanha (1962, 1963 e 1965), na Volta a S. Paulo (1962 e 1966), na Volta à Catalunha (1965) e no Campeonato do Mundo (1965 e 1966).
 

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Disputa-se no dia 4 de maio o 17º Circuito de Palmeira / Prémio Peixoto Alves, prova para a categoria de juniores, pontuável para a Taça de Portugal e para a Taça do Minho - Arrecadações da Quintã, que homenageará a velha glória do ciclismo português e vencedor da Volta a Portugal de 1965. A competição, patrocinada pela Junta de Freguesia de Palmeira (Braga), tem início marcado para as 15h00 e final previsto para as 17h50 na Rua de Miracávado, junto à Igreja de Palmeira.
Para a prova bracarense - competição que já foi ganha, entre outros, pelo Campeão do Mundo Rui Costa - está em perspetiva um excelente espetáculo desportivo, com momentos de grande competitividade aos quais não serão certamente alheias as diversas e habituais metas volantes nas várias freguesias ao longo do percurso. Como tem sido apanágio das anteriores edições do Circuito de Palmeira é também esperada a presença de muito público ao longo de todo o percurso e na subida final em direção à meta que estará instalada junto à Igreja de Palmeira.
Organizada pela Associação de Ciclismo do Minho, a prova terá início pelas 15h00 horas (Palmeira - Braga EN 101) e o final previsto para as 17h50 (Rua de Miracávado, junto à Igreja de Palmeira).
A prova será disputada ao longo de 108,4 quilómetros no seguinte percurso: Palmeira, EN 101, rot. Confeiteira, p/ Dume-Real, Prado EN 201, 1ª Meta Volante (U. Freguesias de Merelim S. Paio, Panoias e P/da de Tibães), à drt. p/ Palmeira - R. Marginal, rot. à drt. p/ Braga EN 101, Palmeira (1ª passagem p/ zona partida), rot. em frente p/Braga, rot. Confeiteira, à dir. p/ Dume-Real, Prado EN 201, 2ª Meta Volante (U. Freguesias de Merelim S. Pedro e Frossos), à drt. p/ Palmeira - R. Marginal, rot. à drt. p/ Braga EN 101, Palmeira (2ª passagem p/ zona partida - 3ª Meta Volante | Freguesia de Palmeira), rot. em frente p/Braga, rot. Confeiteira, à esq. p/ Adaúfe, à dr.t p/ EM 590, R. da Estrada Nova, em direção ao Bom Jesus, 1º Prémio Montanha (Auto Sueco) - Santuário do Sameiro, Estrada Falperra, Estrada Nova, R. Universidade, Av. Estádio, 4ª Meta Volante (U. Freguesias de Santa Lucrécia de Algeriz e Navarra), M565, rot. à esq. p/Braga EN 101, Palmeira (3ª passagem p/ zona partida), rot. em frente p/Braga, rot. Confeiteira, à eesq. p/ Adaúfe, 5ª Meta Volante (Freguesia de Adaúfe), à drt p/ EM 590, R. da Estrada Nova, em direção ao Bom Jesus, 2º Prémio Montanha (Motel Horly) - Santuário do Sameiro, Estrada Falperra, Estrada Nova, R. Universidade, Av. Estádio, 4ª Meta Volante (U. Freguesias de Santa Lucrécia de Algeriz e Navarra), M565, rot. à esq. p/Braga EN 101, à esq. R. Mira Cávado, à drt. Travessa de Mira Cávado, Meta Final (junto à Igreja de Palmeira)
O 17º Circuito de Palmeira / Prémio Peixoto Alves tem o patrocínio da Junta de Freguesia de Palmeira e o apoio das seguintes entidades: Federação Portuguesa de Ciclismo, Câmara Municipal de Braga, Freguesias de Adaúfe, Navarra e Santa Lucrécia de Algeriz, União de Freguesias de Merelim São Pedro e Frossos, União de Freguesias de Merelim São Paio, Panóias e Parada de Tibães, Arrecadações da QuintãCisionRaiz Carisma - Soluções de PublicidadePOPP DesignScore Tech e AFAcycles.
Em 2018, Diogo Barbosa (Vito/Feirense/Blackjack) foi o vencedor do 16º Circuito de Palmeira / Prémio Peixoto Alves.

João Peixoto Alves - Vencedor da Volta a Portugal de 1965

 

João Peixoto Alves, natural de Palmeira (Braga), nasceu a 23 de Maio de 1941 e iniciou a sua atividade no ciclismo, como popular, no Futebol Clube do Porto.
Posteriormente representou o C. C. Aldoar e o Benfica, onde se tornou conhecido como um dos melhores ciclistas portugueses. A sua carreira como profissional iniciou-se em 1960 e terminou em 1966, quando se retirou, com 25 anos, deixando um lugar difícil de preencher no ciclismo e no Benfica.
Ao longo da carreira desportiva disputou 171 provas, tendo ganho 22. Conquistou os títulos de Campeão Nacional e Regional de Rampa, no último caso por quatro vezes.
Vencedor da Volta a Portugal de 1965, alcançou ainda dois segundos e um terceiro lugares na importante competição. Na prova “rainha” do ciclismo português ganhou ainda 9 etapas, foi portador da camisola amarela em 23 e ganhou o Prémio da Montanha e a Classificação por Pontos no ano de 1963.
Participou na Volta a França do Futuro em 1963 (7º na geral e 2º na Montanha) e em 1964, tendo ainda participado na Volta à Espanha (1962, 1963 e 1965), na Volta a S. Paulo (1962 e 1966), na Volta à Catalunha (1965) e no Campeonato do Mundo (1965 e 1966).
 

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