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ACM apresentou a música "Força Minho" composta por Pedro Marques
A Associação de Ciclismo do Minho apresentou a música "Força Minho", composta por Pedro Marques, na Gala de Encerramento da época desportiva realizada em Guimarães. Pretendendo ser uma “marca musical identitária” do ciclismo do Minho, a música foi apresentada com uma breve nota explicativa do compositor e com um novo vídeo da “Força Minho”.

Veja o video da apresentação no final da notícia



A música “Força Minho” foi composta em exclusivo para a ACM pelo músico português Pedro Marques que compõe, por exemplo, bandas sonoras para Hollywood e que já ganhou o Prémio Sophia da Academia Portuguesa de Cinema.
“Tivemos o enorme privilégio de ter a trabalhar neste projeto o compositor Pedro Marques, um dos mais talentosos e promissores músicos portugueses que, apesar de em Portugal ser (estranhamente) pouco conhecido, compôs bandas sonoras para filmes de Hollywood e foi distinguido com vários prémios”, referiu José Luís Ribeiro, Presidente da Direção da ACM e coordenador do projeto.
Pedro Marques estudou “Film Scoring” na universidade da California e trabalha, normalmente, como compositor de bandas sonoras para filmes internacionais. Iniciou a sua carreira musical em Estocolmo, compondo para cinema e televisão que, mais tarde, abandonou para viver em Los Angeles mantendo as mesmas funções mas estudando ao mesmo tempo. Neste momento vive no Porto e foi o compositor, entre outros, da banda sonora dos filmes “Capitão Falcão” e “A Mãe é que Sabe”, da série de televisão europeia “The Team”, da série Portuguesa “Dentro”, de inúmeros spots publicitários de marcas internacionais e de toques para empresas de telemóveis.
“Quando pedimos a Pedro Marques para compor uma música para a Associação de Ciclismo do Minho desejávamos uma ´marca musical identitária´ para anteceder as chegadas dos ciclistas, assinalar as vitórias e que fosse também utilizada em cerimónias de pódio e noutras situações no contexto do ciclismo minhoto”, explicou José Luís Ribeiro, Presidente da Direção da ACM e coordenador do projeto que pode ser conhecido em www.forcaminho.pt.
"Esta música foi concebida para ser como uma metáfora de uma corrida de ciclismo mas também para ser uma metáfora do Minho e por isso é que tem diversos instrumentos tradicionais", esclareceu o compositor Pedro Marques referindo que “a música demorou um mês a ser composta e gravada” e que achou o desafio “tão divertido e ambicioso que não consegui pensar noutra coisa nos dias que se seguiram” à confirmação do projeto.
 

A música "Força Minho"

Pretendendo ser uma “música original icónica da Associação de Ciclismo do Minho”, a música inicia-se com um instrumento sintético grave que, arrancando levemente, “desencadeia uma expectativa emocional no ouvinte que o coloca no ambiente certo para antecipar a excitação final”, seguindo-se um “vislumbre da melodia da música tocada por vários instrumentos do Minho”.
O tema musical “Força Minho” vai crescendo e assume proporções orquestrais até ao momento em que a melodia da música é mostrada com um instrumento apenas, simbolizando a fuga ao pelotão. Na segunda parte, o coro e outros instrumentos fazem o suporte dos acordes para o acordeão, representando o apoio do público.
A música adquire depois uma forma rítmica e forte, que simboliza o pelotão, com o sintetizador a substituir o acordeão, representando a esperança que o corredor tem em si próprio de conseguir alcançar a vitória. O tema prossegue com a melodia a ser interpretada de forma mais moderna e mais ágil, com um sintetizador, da maneira que o acordeão não consegue fazer. Na segunda parte desta melodia a música ganha novamente corpo e emotividade, simbolizando que “o pelotão vem atrás” …
Mostrando a força do indivíduo, o tema exibe igualmente o “poder” do pelotão, revelando de seguida muita da identidade da música. Na verdade, apesar de expor que se trata de uma corrida de ciclismo e revelando a riqueza da sua experiência, o tema musical revela que a mesma é no Minho através da referência aos grupos de tambores, de gaitas de foles, de cavaquinhos e dos grupos de cantos, harmonizados depois com o tema “Força Minho.”
Assinalando instrumentalmente as subidas e as descidas, o tema alude à aproximação à meta com a força da música em conjunto, enquanto o “solitário acordeão” simboliza a fuga ao pelotão, quando ainda há hipótese de ele conseguir cortar a meta antes de toda a gente, embora “os restantes instrumentos” surjam imediatamente a seguir.
Novamente com instrumentos tradicionais, a música identifica o momento final do pódio, onde não faltam as castanholas, os tambores e as palmas dos espectadores, crescendo então até ao ponto mais alto de emocionalidade.
 
Compositor Pedro Marques

Pedro Marques é natural do Porto, onde nasceu em 1982, tendo iniciado o curso de Som e Imagem em 2000, na Universidade Católica. Em 2003, foi-lhe concedida a oportunidade de participar no Berlinale Film Festival Talent Campus com uma bolsa de estudos.
Em 2005, depois de terminar a formação em televisão e cinema, foi aceite pela sueca Riviera para trabalhar como compositor de música cinematográfica. Em 2008 foi convidado pelo compositor Adam Norden para compor os toques de telemóvel da Sony Erikson e, em 2009, foi contratado pela Moodswing para escrever a música no sistema BMW MINI Coupe Music Feedback.
Desde 2004, com a estreia da sua primeira faixa de som Suicide on Demand, Pedro Marques trabalhou em inúmeros filmes e séries de televisão, como "Comando Performance", "Bella Block", "Totally True Love", "Wallander" e o filme premiado em Cannes, "Eastern Plays".
Em 2008, compôs o tema da Axe Commercials que o colocou na tabela das músicas mais descarregada por várias semanas.
No departamento de jogos, Pedro compôs o tema para o jogo Nintendo Wii Defenders of Law e a música para os jogos Return Zero e Paratroopers para dispositivos móveis. Noutro estilo, o documentário, a música de Pedro Marques foi fundamental para obter o prémio do Festival de Cinema Sun Screen.
Em 2010, Pedro mudou-se para a Califórnia para obter formação superior em música de cinema e em 2012 foi contratado por Atticus Ross para trabalhar nos projetos "Broken City" e "47 Ronin".
Em 2007, co-fundou a Jump Willy Ltd em Portugal, com João Seabra, assumindo o papel de diretor de composição musical e chefe do escritório de Los Angeles.
 
 

 

 

 

Actualizado em 26 Novembro 2017