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Fermentões consagrou os Campeões Nacionais de Ciclocrosse
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Celestino Pinho (elites), Isabel Caetano (femininos), Mário Costa (Sub 23), Rogério Matos (veteranos A), António Sousa (veteranos B) e Roberto Ferreira (juniores) foram consagrados, em Fermentões, Campeões Nacionais de Ciclocrosse. André Moreira, António Bento e Carlos Santos venceram as provas de, respetivamente, cadetes, veteranos A e promoção.

A freguesia de Fermentões e a Quinta do Loureiro Velho confirmaram possuir excelentes condições para a realização deste tipo de iniciativas, tendo o Campeonato Nacional de Ciclocrosse terminado com um balanço muito positivo em termos organizativos e desportivos.
Celestino Pinho (Louletano/Loulé Concelho) dominou a prova de elite masculina, terminando com 58 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, Tiago Ferreira (BTT Seia). Nuno Alves (Candibyke/Interdesign/Metal Trigueira), a 3m49s do vencedor, terminou na terceira posição.
O domínio da vencedora feminina também foi evidente. Isabel Caetano cortou a meta isolada, deixando a segunda classificada, Ana Rita Vigário (LA/Antarte/Rota dos Móveis), a 1m01s, enquanto Ângela Fernandes (CSM Epinay) fechou o pódio, concluindo o esforço a 1m23s da bicampeã nacional.
 

A categoria de elite não foi a única em que os titulares do troféu revalidaram o título. O mesmo sucedeu em sub-23, por intermédio de Mário Costa (ASC/Bike Zone), e em veteranos B, através de António Sousa (Candibyke/Interdesign/Metal Trigueira). Em sub-23, Fábio Ribeiro (Candibyke-interdesign-Metal Trigueira) sagrou-se vice-campeão nacional e Eduardo Gonçalves (ASC / Bike Zone) terminou na terceira posição. Nos veteranos B Mário Fernandes (Rodabike / Centro Ciclista de Gondomar) foi segundo e Rodolfo Lopes (ASC / Bike Zone) o terceiro.
Roberto Ferreira (Candibyke/Interdesign/Metal Trigueira) conquistou em Fermentões o título de Campeão nacional de juniores, sendo Gonçalo Amado (Saertex Portugal - Bicicletas Lavarinhas) o novo Vice-Campeão nacional e Francisco Sousa (Candibyke-interdesign-Metal Trigueira) o terceiro classificado.


Em veteranos A, Rogério Matos (BTT Lousada/Gémeos Ferreira/Bike4You) é o novo campeão nacional de ciclocrosse, tendo concluído a prova à frente de Ricardo Senos (individual) e Carlos Monteiro (individual)
A competição de cadetes foi ganha por André Moreira (Santa Cruz/Bicicastro) e a de veteranos C por António Bento (AMVE – Garantir Norte), mas não houve lugar à entrega de título nacional por terem participado menos de cinco corredores nestas categorias. Francisco Campos (Escola Liberty Seguros / Patocycles) terminou a prova de cadetes em segundo e Diogo Vigo (ASC / Bike Zone) em terceiro, enquanto nos veteranos o segundo foi José Reis (Team Bicivendas - ADS Maia) e o terceiro Joaquim Sá (individual).


O individual Carlos Santos foi o primeiro em promoção, categoria em que não há títulos de campeão, alcançando o segundo lugar Sérgio Figueiredo (Santa Cruz/Bicicastro) e o terceiro Otelo Gonzaga (Vitória SC/ Bike World).
As provas do Campeonato Nacional de Ciclocrosse foram disputadas em Fermentões (Guimarães) por mais de 70 corredores, um expressivo acréscimo relativamente ao Campeonato Nacional do ano passado, altura em que o ciclocrosse voltou a disputar-se em Portugal, após cerca de duas décadas de interregno. Ficou, desta forma, demonstrada a crescente implantação desta disciplina de Inverno do ciclismo de estrada.

O Campeonato Nacional de Ciclocrosse organizado pela Associação de Ciclismo do Minho e pela Federação Portuguesa de Ciclismo teve o apoio das seguintes entidades: Instituto do Desporto de Portugal, Liberty Seguros, Junta de Freguesia de Fermentões, Quinta Loureiro Velho, Centro Equestre Loureiro Velho, Casa do Povo de FermentõesReclamos VitóriaFullSport, FullWear, Cision, Rodrigues & Camacho - Construções, SARádio Santiago, Desportivo de Guimarães, SMAT - Serviços Médicos de Apoio no Trabalho, Lda., Ciclismo a Fundo e Bike Magazine.

 

O Ciclocrosse ("corta-mato em bicicleta") é uma vertente de inverno do ciclismo disputada em circuitos com zonas de terra, lama, areia e estrada, com a exigência técnica e física dos percursos a ser complementada com obstáculos (naturais ou artificiais) que por vezes obrigam os atletas a desmontar e a carregar a bicicleta.
Com forte implantação na Europa Central e nos Estados Unidos da América, o Ciclocrosse teve em Portugal um período bastante pujante entre as décadas de 1960 e 1990, tendo atletas como Alves Barbosa, Venceslau Fernandes, Carlos Santos, José Fernandes e José Santiago gravado o nome na galeria de campeões nacionais.
O ressurgimento do Ciclocrosse em Portugal insere-se numa política da Federação Portuguesa de Ciclismo de desenvolvimento global de todas as vertentes do ciclismo, sendo esta modalidade considerada uma verdadeira escola de ciclismo pois exige qualidades técnicas e físicas apuradas.


Fermentões é uma extensa freguesia do concelho de Guimarães, localizada a Noroeste da sede concelhia, bem encostada à cidade, de tal forma que é já praticamente parte integrante da urbe. É atravessada pelo rio Selho, sobre o qual existem diversas pontes, algumas das quais bastantes antigas.
O topónimo Fermentões, é um derivado de "Fermentelos", que por sua vez deriva do latim medieval "foramontanelos", designação dada aos terrenos que pagavam um pequeno foro ao senhorio.
Apesar de cada vez mais ser absorvida em termos urbanísticos pelo crescimento da cidade, Fermentões mantém ainda grandes espaços verdes e uma razoável zona de mata, com o seu ponto mais alto no Monte do Talegre.
A Freguesia teve outrora grande atividade agrícola, daí a existência ainda hoje de vários moinhos ao longo do rio. No entanto, atualmente é essencialmente uma zona residencial da cidade, com algumas unidades industriais, principalmente ligadas às cutelarias, curtumes, têxteis e plásticos, sendo fortemente dominada pela atividade de comércio e serviços.
A urbanização tem tomado conta de grande parte da freguesia mas, no entanto, as características rurais ainda se conhecem à medida que se vai descobrindo a freguesia. A agricultura é uma atividade básica da economia e a indústria tem sido implantada aos poucos, conferindo-lhe novas estruturas.
Fermentões não esqueceu as tradições e, como prova de tal, tem ativo o Museu da Agricultura que retrata a lavoura desde outros tempos até aos dias de hoje.
A região de Guimarães sempre gozou da fama e qualidade dos seus linhos, para as quais Fermentões sempre contribuiu. Os campos dividiam-se, ate há bem poucos anos, entre as grandes sementeiras de linho e a vinha, uma vez que, também ali, o vinho verde é de boa casta e muito produzido. Os famosos " Moinhos de Fermentões", de traça caracteristicamente nortenha, os rodízios de moinhos hidráulicos, que ainda hoje se podem apreciar, povoavam o rio e ocupavam parte da sua população.
Talvez pela riqueza da sua terra e pela proximidade da urbe, Fermentões primou também, desde há séculos, pelas inúmeras casas solarengas, de gente muito fidalga, que se encontram espalhadas pela freguesia. Entre outras, a Casa de Caneiros; a Casa da Covilhã, de João Afonso Ribeiro, O Golias, vassalo e D. João I; e o Casal de Minotes, foreiro ao Mosteiro de S. Domingos. Outro proprietário de terras nesta freguesia, durante a Idade Média, foi Pelágio Gomes, cognominado " Cecus", que em seu testemunho feito em 1182, deixa à Igreja de Santa Maria de Guimarães, os seus moinhos de Fervenças e Caneiros.

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Actualizado em 15 Janeiro 2012