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ACM lança manifesto "jogo limpo" em defesa da ética desportiva e contra o doping
A Associação de Ciclismo do Minho (ACM) lançou o manifesto “jogo limpo” um compromisso público em defesa da ética desportiva e contra o doping que pode ser subscrito aqui. Posteriormente, o documento será entregue a várias entidades oficiais.

O manifesto nacional, que tem o apoio da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), foi apresentado em conferência de imprensa realizada no Festival Bike 2009, tendo sido na altura anunciados os primeiros subscritores do documento, entre os quais se destacam Vicente Moura, Artur Lopes, João Lagos, Joaquim Gomes, Delmino Pereira, José António de Sousa, Rui Santos, Carlos Raleiras, Marinho Neves, Manolo Vidal, Neno e os Governadores Civis de Braga e Viana do Castelo, entre outros.
“Este não é um manifesto apenas do ciclismo. É um manifesto do desporto”, frisou o presidente da ACM, José Luís Ribeiro, lembrando que o doping não se cinge à prática desportiva de competição nem a nenhuma modalidade em particular”.
“Deploravelmente, o jogo sujo tem ferido a essência do desporto, originando uma imensa descrença que mina a continuidade do sistema desportivo e põe em perigo a saúde pública”, afirmou o dirigente minhoto.
No que ao ciclismo diz respeito, o Presidente da ACM disse ser “fundamental lembrar ao País que há gente muito séria no ciclismo português e que essa gente séria não merece, nem pode, continuar a ser prejudicada por aqueles que violando a ética desportiva têm posto em causa o seu trabalho”.
Considerando “um dever de todos os cidadãos” travar “uma luta sem tréguas” contra o doping, o dirigente ressalvou que apenas se deseja a subscrição do manifesto por “quem efectivamente se reveja no seu conteúdo e esteja disposto a defender a ética desportiva no seu quotidiano”.
“É urgente reafirmar os princípios e valores do desporto, como a ética, a honestidade, o espírito e a verdade desportiva”, afirmou José Luís Ribeiro destacando a importância de uma “manifestação pública de reiteração do desporto como uma escola de virtudes em que é obrigatória a observância desses princípios”.
A concluir, o Presidente da ACM considerou que “as proporções e a gravidade da dopagem no desporto fazem com que algumas modalidades corram o sério risco de sobrevivência, perdendo totalmente as suas referências morais e descredibilizando-se socialmente”.
“Matar, ninguém mata o ciclismo. O ciclismo está na alma do povo e a alma não se mata, nem se vende. Agora, [o doping] está a destruir muito a modalidade e ao nível de patrocínios, apoios e amor ao próprio ciclismo sofre-se com isto”, frisou Artur Lopes, Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, recordando a “adesão popular inultrapassável relativamente a outras modalidades”.
O presidente da FPC questionou ainda “onde estaria a modalidade”, se “não houvesse as questões que houve, do ponto de vista do doping”, reconhecendo, com “tristeza”, que o último ano “foi anacrónico”.
Obtido “o máximo de assinaturas possível”, através do sítio oficial na internet da ACM e de formulários disponibilizados para o efeito, o manifesto será entregue a diversas entidades oficiais.
Da extensão lista de primeiros subscritores do manifesto “jogo limpo” constam Vicente Moura (Presidente do Comité Olímpico de Portugal), Artur Lopes (Presidente da FPC), José António Sousa (Presidente da Liberty Seguros Portugal), o empresário João Lagos e o director da Volta a Portugal em bicicleta, Joaquim Gomes. Além de todos os elementos dos órgãos sociais da ACM, o manifesto foi também assinado inicialmente pelos Governadores Civis de Braga (José Ferreira Lopes) e de Viana do Castelo (José Joaquim Pita Guerreiro), pelos jornalista Rui Santos, Marinho Neves, Carlos Raleiras, Miguel Carvalho, Carlos Pinto e José Miguel Pereira e pelos dirigentes e desportistas Delmino Pereira, José Luís Algarra, Manolo Vidal, Neno e Mário Wilson, entre muitos outros.

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Actualizado em 23 Outubro 2009